Makes vintage que usaríamos hoje
Há 5 horas
Entreolhares
(Ana Carolina/Antonio Villeroy/John Legend)
Se ficar assim me olhando
Me querendo, procurando
Não sei não, eu vou me apaixonar
Eu não tava nem pensando
Mas você foi me pegando
E agora não importa onde vá
Me ganhou vai ter que me levar
Você me vê assim do jeito que eu sou
É e faz de mim tudo que bem quer
Eu que sei tão pouco de você
E você que teima em me querer
(...)
The way you're looking at me
You go with me, you want me
Can't help myself I gotta be in love
I wasn't even thinking
and now you got me sinking
I need you baby, I can't get enough
You got me
That's where I'll always be
I know you see me just the way I am
But just think of me
What you want me to be
I know you found the moment that we met
It's giving me a love I won't forget
(...)
I'll go there, go anywhere with you!
A dieta
"Estou mais saudável do que nunca"
Inspirada por Victoria Beckham, sua amiga que nunca perde a linha, Britney adotou uma dieta saudável à base de peixes cozidos, além de muito feijão verde. "Cortei o frapuccino, mas ainda continuo tomando café. Cortei todo tipo de açúcar, até o natural das frutas. estou mais saudável do que nunca", disse quando adotou a dieta, em 2008.
Mas acrescentou à alimentação suco de Goji Berry, fruta plantada no tibet e restante da China, milk shakes de algas marinhas e um copo de água morna com limão, em jejum todos os dias. Veja o que ela fez para perder aproximadamente 6 quilos entre 4 de julho e 6 de agosto.
CARDÁPIO DE 1.200 A 1.400 CALORIAS
Café da manhã
- Água morna com limão (em jejum)
- Omelete de clara de ovo
- Cereais
- Mingau de aveia
- Café
Almoço
- Frango grelhado, peixe cozido ou salmão ao vapor
- Arroz integral
- Abacate
Jantar
- Frango
- Peixe cozido ou salmão ao vapor
- Arroz integral
- Abacate
Sobremesa
- Nenhum alimento que contenha açúcar, nem mesmo das frutas. Ex.: gelatina diet
SUCOS NUTRITIVOS
- Milk Shake de algas
- Suco de Goji Berry
EXERCÍCIOS FÍSICOS
- Três horas de dança, 6 vezes por semana
- Uma hora de corrida por dia
- 500 abdominais por semana
Fonte: Marie Claire/UK
“It’s not fair that women look in the mirror and feel disgust because of what society has made them believe about beauty. I’ve been through it myself and understand the pressures. We’re all facing the same struggles together, whether you’re a celebrity or not.”
Unwritten (Natasha Bedingfield)
I am unwritten, can't read my mind, i'm undefined
I'm just beginning, the pen's in my hand, ending unplanneded
Starring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun iluminate the words that you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
The rest is still unwritten
I break tradition, sometimes my tries, are outside the lines
We've been conditioned to not make mistakes, but i can't live that way
(...)
Caso do Vestido
(Carlos Drummond de Andrade)
Nossa mãe, o que é aquele vestido, naquele prego?
Minhas filhas, é o vestido de uma dona que passou.
Passou quando, nossa mãe? Era nossa conhecida?
Minhas filhas, boca presa. Vosso pai evém chegando.
Nossa mãe, dizei depressa que vestido é esse vestido.
Minhas filhas, mas o corpo ficou frio e não o veste. O vestido, nesse prego, está morto, sossegado.
Nossa mãe, esse vestido tanta renda, esse segredo!
Minhas filhas, escutai palavras de minha boca.
Era uma dona de longe, vosso pai enamorou-se.
E ficou tão transtornado, se perdeu tanto de nós, se afastou de toda vida, se fechou, se devorou, chorou no prato de carne, bebeu, brigou, me bateu,me deixou com vosso berço, foi para a dona de longe, mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou. Dava apólice, fazenda, dava carro, dava ouro, beberia seu sobejo,lamberia seu sapato. Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado, me pediu que lhe pedisse, a essa dona tão perversa, que tivesse paciência e fosse dormir com ele...
Nossa mãe, por que chorais? Nosso lenço vos cedemos.
Minhas filhas, vosso pai chega ao pátio. Disfarcemos.
Nossa mãe, não escutamos pisar de pé no degrau.
Minhas filhas, procurei aquela mulher do demo.
E lhe roguei que aplacasse de meu marido a vontade.
Eu não amo teu marido, me falou ela se rindo. Mas posso ficar com ele se a senhora fizer gosto, só pra lhe satisfazer, não por mim, não quero homem.
Olhei para vosso pai, os olhos dele pediam. Olhei para a dona ruim, os olhos dela gozavam.
O seu vestido de renda, de colo mui devassado, mais mostrava que escondia
as partes da pecadora.
Eu fiz meu pelo-sinal,me curvei... disse que sim.
Sai pensando na morte,mas a morte não chegava.
Andei pelas cinco ruas, passei ponte, passei rio, visitei vossos parentes,
não comia, não falava,tive uma febre terçã, mas a morte não chegava.
Fiquei fora de perigo, fiquei de cabeça branca, perdi meus dentes, meus olhos,
costurei, lavei, fiz doce, minhas mãos se escalavraram, meus anéis se dispersaram, minha corrente de ouro pagou conta de farmácia.
Vosso pais sumiu no mundo.O mundo é grande e pequeno.
Um dia a dona soberba me aparece já sem nada,pobre, desfeita, mofina,
com sua trouxa na mão.
Dona, me disse baixinho,não te dou vosso marido,que não sei onde ele anda. Mas te dou este vestido, última peça de luxo que guardei como lembrança daquele dia de cobra, da maior humilhação. Eu não tinha amor por ele, ao depois amor pegou. Mas então ele enjoado confessou que só gostava de mim como eu era dantes. Me joguei a suas plantas, fiz toda sorte de dengo, no chão rocei minha cara, me puxei pelos cabelos,me lancei na correnteza, me cortei de canivete,me atirei no sumidouro, bebi fel e gasolina, rezei duzentas novenas, dona, de nada valeu: vosso marido sumiu.
Aqui trago minha roupa que recorda meu malfeito de ofender dona casada pisando no seu orgulho. Recebei esse vestido e me dai vosso perdão.
Olhei para a cara dela, quede os olhos cintilantes? quede graça de sorriso, quede colo de camélia? quede aquela cinturinha delgada como jeitosa? quede pezinhos calçados com sandálias de cetim?
Olhei muito para ela, boca não disse palavra.
Peguei o vestido, pus nesse prego da parede.
Ela se foi de mansinho e já na ponta da estrada vosso pai aparecia. Olhou pra mim em silêncio, mal reparou no vestido e disse apenas:
— Mulher, põe mais um prato na mesa.
Eu fiz, ele se assentou, comeu, limpou o suor, era sempre o mesmo homem, comia meio de lado e nem estava mais velho. O barulho da comida na boca, me acalentava, me dava uma grande paz, um sentimento esquisito de que tudo foi um sonho, vestido não há... nem nada.
Minhas filhas, eis que ouço vosso pai subindo a escada.
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