segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Meu nome é "?"

Acho que consigo perceber um comportamente recorrente. Sempre em momentos de transição a escrita se torna algo difícil para mim. Sinto uma necessidade de exprimir sentimentos, dúvidas, pensamentos, conclusões, mas as palavras se tornam arrastadas, a inspiração é escassa e tentar escrever me parece uma perda de tempo, pois me falta força.

Não sei, mas acho que não existem palavras para expressar certos momentos, tanto quando a felicidade é imensa, quanto quando a trilha é de interrogações. Mas essa vontade de escrever me atordoa e me faz sentir mais impotente por não fazer aquilo que eu sei que seria bom. Essa e outras tantas coisas que vou negligenciando até me achar, quando imagino que fazê-las poderia me ajudar a me encontrar mais rápido. Seria esse um ciclo auto-destrutivo ou apenas uma fase natural e necessária? Acredito na segunda hipótese, embora me martirizo com a idéia da primeira.

Será que há mais questionamentos do que o dicionário pode suportar?

Acho que estou me escondendo da verdade e percebo que está mais do que na hora de enfrentar tudo isso. Desce um pouco de força, por favor!


Unwritten (Natasha Bedingfield)
I am unwritten, can't read my mind, i'm undefined
I'm just beginning, the pen's in my hand, ending unplanneded

Starring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun iluminate the words that you could not find

Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions

Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
The rest is still unwritten

I break tradition, sometimes my tries, are outside the lines
We've been conditioned to not make mistakes, but i can't live that way

(...)

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